Existe uma preocupação com a saúde e a felicidade dos pets e cabe aos tutores estarem sempre atentos às duas condições.
Uma das grandes preocupações é em relação à intoxicação alimentar. Ao contrário do que muitos pensam, a intoxicação não acontece somente com envenenamento provocado por medicamentos e venenos de pessoas mal intencionadas, mas pode ocorrer acidentalmente e até por má alimentação.
É necessário sempre estar de olho no seu cãozinho e identificar os sinais que ele te manda. Pois mesmo sem se comunicar com palavras, ele sempre tenta te mostrar com sinais, ou o próprio corpo é capaz de enviar esses sinais.
Os sintomas de intoxicação em cães podem variar dependendo da substância tóxica. Alguns sintomas comuns incluem:
- Vômito e diarreia
- Salivação excessiva
- Letargia e fraqueza
- falta de apetite
- Dificuldade para respirar
- Convulsões
- Aumento da sede e micção frequente
- Tremores musculares
- Agitação e comportamento anormal
- Mudanças na cor da gengiva ou nos olhos.
Mas antes, também é importante saber identificar as maiores causas de intoxicação nos cães, que como dito anteriormente, ela ocorre com muito mais frequência de maneira acidental. Isso porque a intoxicação alimentar em cachorro não é causada apenas por substâncias atípicas, como o chumbinho.
A intoxicação pode ser causada principalmente por alimentos ou plantas, que podem trazer muitos problemas para os animais, principalmente os cães. Então, mesmo que você queira ter as seguintes plantas em casa, certifique-se que fiquem em um local totalmente inacessível ao seus amigos de 4 patas.
São plantas consideradas venenosas para os cachorros:
- comigo-ninguém-pode;
- costela-de-adão;
- jiboia;
- espada-de-são-jorge;
- bico-de-papagaio;
- folha-da-fortuna;
- azaleia.
Quanto aos alimentos devemos sempre ficar atentos aqueles que são proibidos (nem mesmo um pedacinho) para os cãezinhos.
- chocolate;
- uva fresca e uva-passa;
- alho;
- cebola;
- macadâmia;
- carambola;
- abacate;
- bebidas alcoólicas;
- alimentos com cafeína;
- alimentos com xilitol.
Como dissemos também,
Se você suspeitar que seu cão está intoxicado, é importante procurar atendimento veterinário imediatamente. Leve o rótulo ou a embalagem da substância tóxica com você para o veterinário, pois isso pode ajudar no diagnóstico e tratamento. É importante saber a quanto tempo a ingestão ocorreu e a quantidade do produto, para que o veterinário possa ter um melhor diagnóstico e o animal tenha o melhor tratamento.
Não induzir vômito
Em caso de suspeita de cachorro intoxicado, procure um médico-veterinário com urgência e não tente induzir o vômito do amigo de quatro patas. Deixe que o especialista verifique a gravidade primeiro.
Caso o pet esteja inconsciente, o veneno for corrosivo e já houver passado mais de duas horas desde a ingestão, pode ocorrer a aspiração do vômito, provocando pneumonia ou levando a uma segunda queimadura, se existirem substâncias corrosivas.
O tratamento vai depender do tempo da ingestão da substância tóxica, da quantidade ingerida e do estado de saúde geral do cachorro. Ele se baseia principalmente na fluidoterapia (administração de soro), lavagem gástrica e uso de medicações injetáveis.
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